segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu vi o céu escurecer e a primeira estrela brilhar, senti a salivação da boca parar, ouvi o seu coração acelerar, você morder o canto inferior de seus lábios e corar, e olhando atentamente para você fixando seus olhos verdes, um verde grama, com risquinhos em um tom cinza claro, contornado por um azul Royal, vi que olhava alem de mim, como se visse a minha alma, olhando mais profundamente vi um raio que riscava o céu e brincava com as cores, um risco imperfeito começando de azul marinho clareando para o violeta, meu coração batia com pura adrenalina, eu conseguia ver no horizonte os últimos raios de sol, que se partia, e a tempestade se formava rapidamente, senti que me faltava ar, meu corpo vibrava com intensidade, ouvi um barulho que para meus ouvidos era como musica, um som forte, que me fez  apertar as costas de quem me sustentava, meus olhos contraíram-se assustados, senti seus braços me conduzindo para um abraço, a escuridão tomou conta do lugar, eu via o fim da linha do mundo, e como era bonita a imagem que se forma, senti meu rosto esquentar, a vergonha me conduzia para pedir desculpas, mas seus lábios me calaram não pensava em mais nada, senti uma gota gelada tocando em meu corpo que parecia pegar fogo. Você parecia não se importar que aquilo era sinal de uma chuva forte, os pingos começaram a chegar mais rápido, e seus beijos ficavam mais intensos, como se aquela tempestade fosse causado pelo atrito entre nossos corpos.
A agua caia do céu, seus cabelos se molharam e eu via cada gotinha que descia pelo seu rosto e se perdia sobre sua camiseta, mesmo assim o calor era insuportável.
Nossos corpos já estavam molhados, e a chuva não parava, era tanta adrenalina, entramos no carro, nossas roupas, pingavam........

Segunda-feira

Segunda de sol e calor, o dia parecera otimo de vista, mas apenas de vista, com uma madrugada turbulenta acompanhada por pesadelos, sugeria levemente que algo não daria certo.
Acordada desde cedo, a unica coisa que ela desejava era que esse dia terminasse.
Apesar da noite corrida, no seu trabalho tudo dava sinal que estaria de tal forma como sempre esteve.
Sol aquecia a terra como a dias não o fizerá, com o ambiente aquecido, os nervos também se aqueceram, o dia já dara sinal que não seria o dos melhores, mesmo com todos os indicios ela não disistirá e tomava decissões que jugada ser as corretas.
Ela olhava para o rosto de todos a sua volta, os via em camera lenta, seus rostos faziam caretas, o barulho dos ventiladores a incomodavam ainda mais. Via o suor caindo daqueles rostos com fisionomia alegres, e não pôde compreender como era possivel eles se sentirem assim.
Ouvindo o tic tac do relogio entrando em seus pensamentos, correu para a então pensanda salvação.
Seus pensamentos estavam fixos em uma unica pessoa que ainda tirando seu sono nos ultimos dias. Ficando cada vez mais furiosa, e pensando em cada vez mais em tirar satisfações, sem pensar, ela manda uma mensagem, que seria sua sentaça de morte.
Seu coração pulsava com tanta intensidade, que era possivel ouvi-lo, deixando a emoção, falar mais alto, com as flechas lançadas, tudo que ela internamente espera acontera, jurava que era a vitima, mas o carinha, lhe colocou contra a parede e uma unica palavra esdrúxula fez com que ela se sentisse um inseto indefeso, na mão de uim caçador sem coração. 
I D I O T A - foi o que teve que ouvir daquele que ate então tinha 0/5 de seu coração.
Sim era apenas uma palavra, mas para ela isso significava muito mais, era como se ele tivesse despejando um dicionario de humilhações sobre sua cabeça, aquilo lhe ferio de tal forma, que não conseguira encontrar palavras para descrever toda a dor que sentira.
Com a descaldez de sua ações, as consequencias eram inevitaveis, sentia se culpada por tudo que fizera, conseguira ver o tanto que machucara alguem que deveria proporciona-lo diverção. Como era complicado lidar com tamanha situação, nunca em tudo sua sanidade pensara que perderia o rumo da situação e ficaria nas mãos de um muleque, para ela era isso ate então, mas o muleque crescera e não a comunicou de seu madurecimento. Era um homem que conseguia a tirar do serio, e gerenciar a situação melhor do que ela. Se sentia agora como uma menininha e precisa de alguem com junto dela pudesse compreender tudo e ajuda-la a interpretar os sinais que o muleque/homem lhe mandava.
Por sorte sua amiga chegara em seu trabalho e pode desabafar, e juntas pensaram que tudo isso poderia ser sinal de sentimento, que crescera e a parte mais responsavel por isso que era ela, não se importou com o  tamanho que todo ia se tornando.
 Sem entender, sem querer entender, seguio o rumo que o dia lhe mandara, ainda tinha muita água para passar nesse tremor de rio chamado vida. 






Três Meninas

Três meninas, três histórias, vários amores e uma só vida.
Três idades, três maturidades, três formas de pensar e se relacionar,
Três estratégicos pontos de partida, três premunições de morte,
Três vezes Três....
Três pessoas que se encontraram e momentos de vida diferentes, cada uma com o seu sonho seu objetivo, que em uma solene reunião juntaram-se para que unidas na dor, realizassem sua maior vitoria, viver um grande amor.
Mulheres, meninas, malvadas, guerreiras, vitoriosas, que sofrem a cada minuto e nunca desistem, meninas estas que choram e rirem unidas, estas que de tal forma, conseguem seduzir, amarrar, não se envolver, tornando-se conhecidas tanto pelo bem como pelo o mal. Arrastam-se por inúmeras ruas, e levam suspiros de dor e angustia por onde passam, já usaram bordões para estas que sabem como ninguém o que é seduzir brincar e jogar fora, São mulheres chamadas de meninas, são meninas chamadas de mulheres.
Conhecidas como meninas do carro branco, mulheres que no lugar do coração tem caixas registradoras e no sorriso armadilhas do destino.
Mulheres que fazem homens chorarem, meninos se apaixonarem, e mesmo sendo cortejadas com toda a renuncia de um céu coberto por diamantes conseguem segurar o coração frio como gelo, e não sentir mais sentimento.
Isso causado por toda a dor de viver, sobre a pena eterna de amar, quem nunca se deu o luxo de sentir também à preço por alguém.
Mulheres que estão dispostas a lutar contra tudo e todos para viver o que sempre desejaram, porem sofrem com as indecições e dilemas que a vida às em pois sem pedir permissão.
Nessa triagem é possivel se emocionar, sentir medo e raiva, apenas mudando de paragrafos.
Mulheres estas que mudaram o rumo de centanas de outras vidas.
E sentadas na mesa de um bar riem juntas das disgraças e felicidades proporcionadas pelos trim trins de suas caixas registradoras.




sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Desejos

Sara era uma menina magra, pequena, não tinha amigos, todos do colégio a achavam esquisita demais para te-la como amiga.
Como não saia muito de casa, seu programa preferido era ficar na frente da TV, e assistir seu canal favorito que das vinte horas em diante passada programas com temas de sobre natural, coisas místicas, do alem, contava historias "reias" de fantasmas, assombrações em casas antigas entre outras historias de arrepiar.
Sara, se interessava muito por estes tipos de assuntos, além de assisti-los também procurava sobre eles nos livros e na Internet, a curiosidade lhe dava coragem.
Ainda se recordava de um dos capítulos que lera em uma banca de jornal, no qual contava a historia de uma menina, que estava andando por uma rua escura, que ela não se recordava de ser assim tão assustadora, pois passara sempre por la, e der repente senti algo a trás dela e ouve um barulho e vai de virando bem de vagar e quando se vira não tem nada atrás dela, e seu coração dispara e seu corpo parece endurecer como gelo, o medo vai passando e quando volta a olhar para frente, e não vê mais nada, depois de algum tempo (muito tempo alias) ela acorda  e se depara com um lugar escuro, e pensa estar na rua mas estava confortável de mais para estar na rua, e aos poucos seus olhos vão se acostumando com a escuridão e percebe que esta em um quarto, mas não era um quarto comum era um quarto diferente, como aquele de filmes antigos, tipo de castelos, admirada e sem entender tenta levantar, e vê que suas roupas também são outras, a luz acende, e seus olhos ardem um pouco, mas logo se acostumam com a claridade, um homem louro se aproxima sua face é muito branca, por um momento Sara para de pensar no resto do capitulo do livro e se coloca na historia como se a mocinha fosse ela, o que teria sentido se visse um homem muito branco, com toda a sua experiência, logo saberia do que se tratava, mas voltou a pensar no capitulo ingénua como fora escrito.
Sentira arrepios com o rosto por ser tão branco quanto leite, mas logo não achou mais estranhos, o quarto era frio de mais para que ela sai se correndo da cama, e deixar os cobertores que a rodeavam. O homem pálido se aproximou dela, e deixou transparecer seus dentes que brilhavam, ela começou a ficar com medo, mas o homem pegou em suas mãos e lhe disse, Sara teve um espasmo, o programa já estava começando, e percebeu que não se lembrava tão bem como pensava sobre o capitulo, e decidi escrever o resto dele por conta própria, mas só após acabar o seu programa predileto.
O primeiro programa começa e hoje era um dia especial, era o dia onde pessoas davam depoimentos e eles contavam historias reais de assombrações. O programa passará rapidinho e Sara não sentira medo algum, só ficou pensativa com uma historia, tentou entender, bem o que aquela moça tinha falado, uma historia confusa, a moça sai da casa de uma amiga, que ficara ate tarde estudando, entra em seu carro, olha no celular e vê que são 24:00 horas em ponto, fica com medo e segue caminho para sua casa, erra uma rua, e tem que dar a volta, mas vai passar na frente de uma igrejinha, que ali alimenta uma lenda, a qual diz que quando o relógio soa meia noite, a noiva que ficou no altar e se matou enforcada na árvore que ali tinha, aparecera e cobrara dessa pessoa o amor que nunca teve. Além de ser confusa é meio estranha como se faltasse partes, Sara não ficou empolgada como sempre ficava. E o próximo programa começou, Sara sentiu, que aquilo não lhe fazia mais feliz, e precisa de alguma melhor para fazer, a pouco tempo ela havia feito um blog, com pouca audiência, mas não se importava com isso, a única coisa que ela desejava era escrever sobre o que mais gostava. Como os programas não estavam bons, Sara se dirigiu para seu computador onde começou a escrever sua própria historia, fantasiando a um pouco, Sara contou os gostos que tinha, relatou alguns fatos que não aconteceu realmente, ela considerava sua mente perigosa, pois ali existia conteúdos raríssimos. Ela sentiu que a historia estava boa, publicou, e começou a desejar mais, ouviu um barulho, no cómodo de baixo, seus pais estavam dormindo e não poderia ser os mesmos. Sara não se incomodou, e continua a mentir....
Seus desejos aumentavam a cada letra que ela digitava, ela desejava algum maior que tudo que já vira algum dia, ou que veria....
Quando Sara se deu conta tinha alguma coisa de seu lado, no qual ela só via os dentes, eram enormes e pretos manchados de sangue, Sara sentiu seu corpo arrepiar, seu coração batia tão rápido que parecia sair de seu peito, sua garganta travou e ela não conseguia falar, sua vontade era de gritar, mas a sua voz sumira. Sara desejou que tudo passasse, mas seu medo era maior, que não conseguia desejar com toda a sua força, ouvia uma risada, que a atormentava, em um puloSara conseguiu sair da cadeira mas o que estava ao seu lado tampava a passagem ate a porta, só restava a janela, ela nem se lembrou que estava no segundo andar, e se jogou, seus pais acordaram com o barulho e ao olharem pela janela viu a filha esticada no chão, com o corpo quebrado e banhada de sangue, sua mãe gritava muito, seu pai chamou a policia mas não havia ninguém ali, os vizinhos vieram correndo e uma menina que morava logo ali, entrara no quarto sem que alguém vicie e publicou a historia de Sara, na qual dizem que conta tudo o que aconteceu com ela, e descreve tudo após sua morte.