sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Lágrimas

Já fazia tanto tempo que eu não sabia o que era chorar, a tempos eu não sentia os olhos encherem de água, e a garganta apertar e escorrer molhando assim toda a minha face.
Hoje ta doendo tanto aqui dentro, essa saudade que me sufoca e me tira o ar, o corpo ta quente, o rosto vermelho, eu choro desesperadamente, sinto a sua falta.
A nossa musica no fundo, escrevo uma carta em desespero para você ler, já não sei quando você ira lê-la, mas dói tanto, porque você faz isso comigo?
Eu te amei, me entreguei, jurei, e respeitei....
Mas você me usou me negou amor, e ainda me humilhou, você conseguiu mudar tudo em mim, me tornar mais fria, mais áspera, destruindo o que eu tinha de bom.
Mas não te culpo por tudo, o erro foi meu por me entregar me apaixonar por você.
Lembro do seu cheiro, do seu sorriso, da sua boca, da suas palavras, você era tudo que eu desejava, você fazia que eu queria, me completava, me dominava, você era uma parte de mim.
Sangro de tanta angustia que sinto, mas o sofrimento vai finalmente acabar, você sabe, que mesmo longe eu vou te amar, mesmo distante nada nunca vai mudar, apesar da dor, esse amor não me deixa, eu necessito disso para seguir em frente, hoje eu tomei coragem, e vou fazer o que a tempos eu precisa fazer.
Depois de tudo que vivemos juntos eu vou apagar qualquer vestígio seu da minha vida, vou apagar qualquer marcar nossa da memoria...
Sei que pra onde estou indo agora seria mais feliz, assim espero, sei que é o melhor a ser feito, já preparei tudo, escrevi essa carta para você, arrumei a roupa, e deixei tudo pronto para a minha partida.
Só quero que você saiba que apesar de tudo eu senti amor sincero por você, e perdoo tudo que você me fez, eu Te Amo, mas que a minha própria vida, por isso resolvi fazer tudo isso, para que finalmente eu possa descansar de tanta coisa que só me faz mal....
Estou de partida, espero que seja feliz, e não se preocupe pois eu usei o seu cartão, sim aquele que sumiu, paguei com ele a conta do hotel de 5 estrelas, os restaurantes, e a viagem completa, e ainda aluguei um garoto de programa....
HAHAHA vc achou que eu iria me matar por você, à não, você nem vale tanto assim, vamos concordar... : )

terça-feira, 21 de junho de 2011

Momento

Hoje tive muito tempo de sobra pra pensa na vida.
Nunca fui do tipo de pensar e pensar, mas hoje um dia calmo de sol escondido, não tive grande coisas para fazer.
A T.V estava apagada, sem programas que realmente valesse a pena vê-los. Por um instante eu senti falta de algumas coisa, assim que os pensamentos surgiam em meios as frases daquele musica, que já não me recordo do nome.
Recordei de um tempo distante, onde os dias eram claros, e o sol brilhava constante em um céu azul mar bordado com pássaros que rodopiavam sem parar.
Senti na boca o gosto doce de um bolo preferido, era de chocolate com morangos, senti o cheiro suave de uma flor, que não sei o nome, era impactante mas tranquilizante. Lembrei de velhos amigos, de risadas passadas e de choros que mudaram todo uma vida, de conversas inacabadas, de assuntos provocantes e de sorrisos que ao longo do tempo mudaram. Surgiu na memoria ainda fraca pelo dia, nomes que fizeram historia, que compartilhei uma grande etapa da vida, que me ajudaram com problemas de uma adolescente em crise, que aos conselhos doidos guiarão-me pelo caminho que percorri ate hoje.
Nomes estes que mesmo sem saberem mudaram de alguma forma alguma coisa dentro de mim, que hoje muitos só me sobraram os nomes. Estes que posso chamar de amigos passageiros, que passaram mais que deixaram marcas algumas boas e outras ruins.
E perdida entre pensamentos, percebi que você também já me dizia adeus, entre uma atenção aqui outra ali, você também deixava aos poucos de ser um amigo. Ainda não perceberá nada, mas hoje entre a luz clara que passara ligeira pela janela escura do quarto, pude entender como tudo mudou e você se tornava mais um que mudará algo em mim.
Dessa vez era algo bom, me ajudará a amadurecer, a compreender e a valorizar pequenos gestos que antes não me importava.
Me conduziu para um bom caminho, me tornou mais mulher, deixei de ser criança, menina, moleca, me diverti tanto, que desejava que o dia ou a noite se tornasse eterna. Você amiga, que esteve presente em dias de chuva, em dias de desespero e mudança pessoal, Amigo que me fortaleceu e me incentivou quando eu desejava, fiz loucuras ao seu lado, brincamos muito, e assim quero que seja meu eterno amigo.
Hoje eu sei que o dia e a noite nos separa, mas que mesmo em pequenos instantes lembramos uma da outra, mesmo que seja por segundos, tudo é possível simplesmente por que conseguimos fazer de pequenos instantes grandes momentos.
E mesmo que um dia tentássemos esquecer nossa amizade não seria possível, pois os melhores e felizes momentos passamos juntos.
È com um grande prazer amigo, que lhe falo, obrigada por fazer parte de mais uma etapa da minha singela vida, que mudou e muda muito com consequências sua. 


quinta-feira, 31 de março de 2011

Quando chega no Fim.....

È triste ver o brilho do olhar se apagar, e ver o multidão nos afastar.
Ter que seguir outro caminho, e evitar lugares conhecidos, tudo para não encontra o que faz o coração chorar.
È de encher os olhos de mais pura cristalina água, e deixar rolar pelo rosto murcho e palido, e chama-la de lagrima, e olhar para o  espelho e dizer que esta tudo bem, que vai fica tudo bem e não precisa chorar.
È de segurar o suspiro para não desabafar, para não contar os nossos segredos. È segurar a emoção para não correr em sua direção, e te abraçar para nunca mais soltar.
È desejar o infinito de tudo o seu amor, e ter entroca apenas a dor.
È querer ser o bastante para você viver, e ao mesmo tempo saber que não sou e nunca serei tudo que você sonhou.
È chorar baixinho para ninguem ouvir, escrever versinhos na agenda de compromissos, e voltar a ser menina adolescente, é fingir não ter idade para suportar o desprezo.
È ver um sonho se acabar e mesmo assim, ter vontade de reconstrui-lo.
Ouvir a nossa musica e segurar a vontade de explodir.
Fingir que não se importa com o fim.....
A noite caiu lenta, escureceu os últimos raios do sol.
Já não estava mais em casa quando tudo isso aconteceu, senti as minhas pernas bambearem, e um frio tomar conta do meu corpo, não me senti mais ali, quando vi que as horas chegavam.
Entrando em uma casa conhecida aos olhos, mas estranha intimamente, andando por instinto, não viu mais nenhuma parede se quer.
Senti uma brisa inexistente tocar meu corpo, cheiro de terra molhada no ar, orvalho em meus cabelos, tive a sensação de ter ate flores por ali.
Mas era uma simples casa que meu olhos me negavam à ver. A voz era conhecida mas não via seu rosto, uma amiga isso eu sabia. Em seu quarto, olhando as estrelas enquanto ela falava dos últimos acontecimentos eu vi uma bola no céu, uma bola? sim uma bola......
Era linda e parecia pegar fogo, e depois eu vi um ovni,brilhava com luzes coloridas, mas logo ela me alertou que era apenas as crianças da rua de baixo com seus aviões de controle remoto. Me senti realmente estranha, achei mais interessante se aquilo realmente fosse um ovni. Sem prestar muito atenção no que ela dizia, conduzi a conversa para assuntos de pouca importância, deixando-a falar mais do que ouvir. Minha voz ficará muda até o telefone tocar, todo que se deseja estava ali, e mesmo assim não senti conforto algum.
AS horas eram ligeiras a voz do telefone esta calma como há tempos não via, meu nome dito em algumas letras bagunçadas, alertavam alguém do outro lado que se tratava de uma menina.
Senti medo ao ouvir meu nome sendo pronunciado em voz alto, perto de alguém que eu desconhecia, letras soltas no ar, era assim que desejei pensar.
A sentença estava marcada seja como for, não daria para voltar, finalmente a hora chegou, estávamos prontas, era arriscado, mas não daria para voltar atrás.
O ar parou assim que o relógio mostrou oito e meia da noite, nada se movia ao meu redor, as pessoas imóveis junto a casa sem parede.
Minhas pernas se locomoviam sozinhas, entrei no carro com os vidros fechados e senti que o ar me faltava, na esquina de cima, avistamos um carro, era ele, o par de minha amiga, pelo menos naquela noite.
Uma pessoa cheia de artimanhas, não era para ele estar ali, não naquele momento, olhando uma para outra rimos, e planejamos tudo o que iria acontecer. Estamos certas, tudo ocorria como desejamos anteriormente.
Ele aceitou o convite e eu segui para o alguém do meu ultimo telefonema deixando minha amiga em sua companhia.
Passei por todas  as ruas como se não houvesse nada, era estranho mas me sentia leve. Ele esperava ansiosa, transbordava sensações.
Atravessamos toda a cidade, sua voz, era macia, e tranquila, nada o intimidou, eu nervosa, me sentia única e diferente, começando a ver tudo com outros olhos, agora olhos normais.
Chegando no ponto inicial minha amiga não estava mais lá, não me  preocupei com o que poderia ter acontecido, o que eu desejava estava ao meu lado, e mais nada naquele momento importava.
Olhando pro céu mais escuro e brilhante que virá, senti meu corpo extremesser, um braço quente me acalmará, mesmo assim eu tremi, mas um beijo quente me calou quando tentei falar que não era frio, mas sim medo.
Não um medo de tudo aquilo acabar, mas sim de tudo aquilo continuar. Medo de se envolver, medo que colocaram em mim.
A noite  passou e meus pensamentos param no primeiro beijo, nem sinal de minha amiga, já era tarde, a única luz que tínhamos era o luar, senti que havia chegado a hora de partir, não para um todo sempre, mas apenas por aquela noite.
Seus olhos acharam os meus, e olhando-os o que de uma certa forma desejava e odiava saio de sua boca, um próximo encontro, palavras estas que me distraiu por minutos, a resposta calma foi dado pelo coração a razão já não mais existia em mim.
O coração palpitando, recebi um sorriso de satisfação, era o que ele desejava ouvir, sentença dada, era assim que eu via a situação.
Era interessante como tudo havia acontecido, depois de deixa-lo perto de sua casa, me preocupei com a minha amiga, mas já era tarde para ir até sua casa, resolvi deixar para o outro dia.
O final daquela noite me surpreendeu, assim como toda ela. Aconteceu tudo exatamente diferente do que eu planejará mais cedo.
Minha amiga, no outro dia me contará todos os acontecimentos, e ela não virá uma única estrela se quer, será que meus olhos reproduziram tal façanha? ou sua intensa noite a distraiu para que nada visse?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sonhos de uma noite...

O frio que fazia lá fora não era problema algum para o que tínhamos cercados naquela noite que prometeria horas e mais horas fora a madrugada, um jantar italiano regado de um bom vinho carpelli duont fez nascer diálogos que nos levaram ao infinito apenas em palavras. As velas já ficavam fracas e o jazz soava levemente pela fresta que a cortina descobria para a lua nos encantar romances em palavras que ficavam mudas. Os olhares já traziam afagos em suspiros ensurdecedores por todos os cantos escuros que brilhavam o seu sorriso e  vontade sublime de me entregar em seus olhares.Princípios surreais caíram frente a nós, assim como as nossas roupas em um prazer ininterrupto madrugada a fora. Que faça frio lá fora, agora que tenho o calor do seu corpo próximo a mim, o amor irá fazer nascer verão em cada toque trocado em nosso mundo, um mundo capaz de parar só para nos ver girar.







sexta-feira, 4 de março de 2011

Amor ?

Nos últimos dias, e ate meses o desaparecimento tem motivos e consequências.
Com a faculdade a todo o vapor, quase não resta tempo para mais nada, e o trabalho consome qualquer tempo extra que eu deveria ter.
O blog ficando desatualizado, minha vida “social” deslanchando para o ultimo degrau da chamada  
“escala social”, o afastamento mútuo dos supostos amigos de plantão, começo a me sentir um pontinho qualquer no meio da multidão.
Os amores tendo um fim mais rápido do que eu realmente gostaria que tivesse, os programas de TV que não consigo mais acompanhar, as ultimas noticias do país e do mundo que já desconheço.
“Me faz lembrar de um fato corriqueiro, comento assuntos passados, achando que são atuais”
E assim levanto toda manhã as sete horas e trinta minutos, me arrumo, escolho uma roupa qualquer no armário, sem necessariamente combina-las, estou facilitando e comprando todos do mesmo tom, assim facilita a escolha de olhos fechados que faço todos os dias, escovo os dentes, coloco o mesmo brinco passo o mesmo perfume e coloco o mesmo sapato, faço um coque nos pequenos cabelos que ainda me restaram, um pó básico no rosto, o qual anda me deixando mais pálida do que o de costume, e um brilho labial que tenho de décadas.
La fora o chuva cai a dias sem parar, e a monotonia toma conta do meu intimo, me falta vontade de continuar a me levantar da cama, meu corpo desfaleceu sobre os lençóis brancos cobertos por um coberto rosa choque, que me aquece nestas noites fria de março.
Pergunto para a profundeza de meu corpo como se chama o que ando sentindo, como posso sanar esse sentimento que me possuiu a dias atraís. A resposta caminha lenta em minha direção, os pensamentos já não se movem com tanta frequência como  faziam a tempos atrais, levei certa de uma tarde completa para achar um suposto suspeito, o qual não é real primário, já perdi a conta de qual real ele é. Como sempre a culpa e a decepção  é do meu amigo coração.
Lembro de quando ele me fazia feliz, anos luz da realidade, gosto de citar esse trecho de musica  Deixa o tempo se arrastar sem fim
Meu amor,
Não há mal nenhum gostar assim.....
Eu pensava assim e ele concordava, mas se revoltou  e me jogou na cara todo o mal que fiz ele sentir, o coração pode se revoltar contra a própria maquina que o deixa conduzir o restante.
È eu aprendi que se um órgão não age como ele quer, a gente sofre, se tranca e até chora, e mesmo assim ainda existe quem diz que amar, não faz mal.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu vi o céu escurecer e a primeira estrela brilhar, senti a salivação da boca parar, ouvi o seu coração acelerar, você morder o canto inferior de seus lábios e corar, e olhando atentamente para você fixando seus olhos verdes, um verde grama, com risquinhos em um tom cinza claro, contornado por um azul Royal, vi que olhava alem de mim, como se visse a minha alma, olhando mais profundamente vi um raio que riscava o céu e brincava com as cores, um risco imperfeito começando de azul marinho clareando para o violeta, meu coração batia com pura adrenalina, eu conseguia ver no horizonte os últimos raios de sol, que se partia, e a tempestade se formava rapidamente, senti que me faltava ar, meu corpo vibrava com intensidade, ouvi um barulho que para meus ouvidos era como musica, um som forte, que me fez  apertar as costas de quem me sustentava, meus olhos contraíram-se assustados, senti seus braços me conduzindo para um abraço, a escuridão tomou conta do lugar, eu via o fim da linha do mundo, e como era bonita a imagem que se forma, senti meu rosto esquentar, a vergonha me conduzia para pedir desculpas, mas seus lábios me calaram não pensava em mais nada, senti uma gota gelada tocando em meu corpo que parecia pegar fogo. Você parecia não se importar que aquilo era sinal de uma chuva forte, os pingos começaram a chegar mais rápido, e seus beijos ficavam mais intensos, como se aquela tempestade fosse causado pelo atrito entre nossos corpos.
A agua caia do céu, seus cabelos se molharam e eu via cada gotinha que descia pelo seu rosto e se perdia sobre sua camiseta, mesmo assim o calor era insuportável.
Nossos corpos já estavam molhados, e a chuva não parava, era tanta adrenalina, entramos no carro, nossas roupas, pingavam........

Segunda-feira

Segunda de sol e calor, o dia parecera otimo de vista, mas apenas de vista, com uma madrugada turbulenta acompanhada por pesadelos, sugeria levemente que algo não daria certo.
Acordada desde cedo, a unica coisa que ela desejava era que esse dia terminasse.
Apesar da noite corrida, no seu trabalho tudo dava sinal que estaria de tal forma como sempre esteve.
Sol aquecia a terra como a dias não o fizerá, com o ambiente aquecido, os nervos também se aqueceram, o dia já dara sinal que não seria o dos melhores, mesmo com todos os indicios ela não disistirá e tomava decissões que jugada ser as corretas.
Ela olhava para o rosto de todos a sua volta, os via em camera lenta, seus rostos faziam caretas, o barulho dos ventiladores a incomodavam ainda mais. Via o suor caindo daqueles rostos com fisionomia alegres, e não pôde compreender como era possivel eles se sentirem assim.
Ouvindo o tic tac do relogio entrando em seus pensamentos, correu para a então pensanda salvação.
Seus pensamentos estavam fixos em uma unica pessoa que ainda tirando seu sono nos ultimos dias. Ficando cada vez mais furiosa, e pensando em cada vez mais em tirar satisfações, sem pensar, ela manda uma mensagem, que seria sua sentaça de morte.
Seu coração pulsava com tanta intensidade, que era possivel ouvi-lo, deixando a emoção, falar mais alto, com as flechas lançadas, tudo que ela internamente espera acontera, jurava que era a vitima, mas o carinha, lhe colocou contra a parede e uma unica palavra esdrúxula fez com que ela se sentisse um inseto indefeso, na mão de uim caçador sem coração. 
I D I O T A - foi o que teve que ouvir daquele que ate então tinha 0/5 de seu coração.
Sim era apenas uma palavra, mas para ela isso significava muito mais, era como se ele tivesse despejando um dicionario de humilhações sobre sua cabeça, aquilo lhe ferio de tal forma, que não conseguira encontrar palavras para descrever toda a dor que sentira.
Com a descaldez de sua ações, as consequencias eram inevitaveis, sentia se culpada por tudo que fizera, conseguira ver o tanto que machucara alguem que deveria proporciona-lo diverção. Como era complicado lidar com tamanha situação, nunca em tudo sua sanidade pensara que perderia o rumo da situação e ficaria nas mãos de um muleque, para ela era isso ate então, mas o muleque crescera e não a comunicou de seu madurecimento. Era um homem que conseguia a tirar do serio, e gerenciar a situação melhor do que ela. Se sentia agora como uma menininha e precisa de alguem com junto dela pudesse compreender tudo e ajuda-la a interpretar os sinais que o muleque/homem lhe mandava.
Por sorte sua amiga chegara em seu trabalho e pode desabafar, e juntas pensaram que tudo isso poderia ser sinal de sentimento, que crescera e a parte mais responsavel por isso que era ela, não se importou com o  tamanho que todo ia se tornando.
 Sem entender, sem querer entender, seguio o rumo que o dia lhe mandara, ainda tinha muita água para passar nesse tremor de rio chamado vida. 






Três Meninas

Três meninas, três histórias, vários amores e uma só vida.
Três idades, três maturidades, três formas de pensar e se relacionar,
Três estratégicos pontos de partida, três premunições de morte,
Três vezes Três....
Três pessoas que se encontraram e momentos de vida diferentes, cada uma com o seu sonho seu objetivo, que em uma solene reunião juntaram-se para que unidas na dor, realizassem sua maior vitoria, viver um grande amor.
Mulheres, meninas, malvadas, guerreiras, vitoriosas, que sofrem a cada minuto e nunca desistem, meninas estas que choram e rirem unidas, estas que de tal forma, conseguem seduzir, amarrar, não se envolver, tornando-se conhecidas tanto pelo bem como pelo o mal. Arrastam-se por inúmeras ruas, e levam suspiros de dor e angustia por onde passam, já usaram bordões para estas que sabem como ninguém o que é seduzir brincar e jogar fora, São mulheres chamadas de meninas, são meninas chamadas de mulheres.
Conhecidas como meninas do carro branco, mulheres que no lugar do coração tem caixas registradoras e no sorriso armadilhas do destino.
Mulheres que fazem homens chorarem, meninos se apaixonarem, e mesmo sendo cortejadas com toda a renuncia de um céu coberto por diamantes conseguem segurar o coração frio como gelo, e não sentir mais sentimento.
Isso causado por toda a dor de viver, sobre a pena eterna de amar, quem nunca se deu o luxo de sentir também à preço por alguém.
Mulheres que estão dispostas a lutar contra tudo e todos para viver o que sempre desejaram, porem sofrem com as indecições e dilemas que a vida às em pois sem pedir permissão.
Nessa triagem é possivel se emocionar, sentir medo e raiva, apenas mudando de paragrafos.
Mulheres estas que mudaram o rumo de centanas de outras vidas.
E sentadas na mesa de um bar riem juntas das disgraças e felicidades proporcionadas pelos trim trins de suas caixas registradoras.




sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Desejos

Sara era uma menina magra, pequena, não tinha amigos, todos do colégio a achavam esquisita demais para te-la como amiga.
Como não saia muito de casa, seu programa preferido era ficar na frente da TV, e assistir seu canal favorito que das vinte horas em diante passada programas com temas de sobre natural, coisas místicas, do alem, contava historias "reias" de fantasmas, assombrações em casas antigas entre outras historias de arrepiar.
Sara, se interessava muito por estes tipos de assuntos, além de assisti-los também procurava sobre eles nos livros e na Internet, a curiosidade lhe dava coragem.
Ainda se recordava de um dos capítulos que lera em uma banca de jornal, no qual contava a historia de uma menina, que estava andando por uma rua escura, que ela não se recordava de ser assim tão assustadora, pois passara sempre por la, e der repente senti algo a trás dela e ouve um barulho e vai de virando bem de vagar e quando se vira não tem nada atrás dela, e seu coração dispara e seu corpo parece endurecer como gelo, o medo vai passando e quando volta a olhar para frente, e não vê mais nada, depois de algum tempo (muito tempo alias) ela acorda  e se depara com um lugar escuro, e pensa estar na rua mas estava confortável de mais para estar na rua, e aos poucos seus olhos vão se acostumando com a escuridão e percebe que esta em um quarto, mas não era um quarto comum era um quarto diferente, como aquele de filmes antigos, tipo de castelos, admirada e sem entender tenta levantar, e vê que suas roupas também são outras, a luz acende, e seus olhos ardem um pouco, mas logo se acostumam com a claridade, um homem louro se aproxima sua face é muito branca, por um momento Sara para de pensar no resto do capitulo do livro e se coloca na historia como se a mocinha fosse ela, o que teria sentido se visse um homem muito branco, com toda a sua experiência, logo saberia do que se tratava, mas voltou a pensar no capitulo ingénua como fora escrito.
Sentira arrepios com o rosto por ser tão branco quanto leite, mas logo não achou mais estranhos, o quarto era frio de mais para que ela sai se correndo da cama, e deixar os cobertores que a rodeavam. O homem pálido se aproximou dela, e deixou transparecer seus dentes que brilhavam, ela começou a ficar com medo, mas o homem pegou em suas mãos e lhe disse, Sara teve um espasmo, o programa já estava começando, e percebeu que não se lembrava tão bem como pensava sobre o capitulo, e decidi escrever o resto dele por conta própria, mas só após acabar o seu programa predileto.
O primeiro programa começa e hoje era um dia especial, era o dia onde pessoas davam depoimentos e eles contavam historias reais de assombrações. O programa passará rapidinho e Sara não sentira medo algum, só ficou pensativa com uma historia, tentou entender, bem o que aquela moça tinha falado, uma historia confusa, a moça sai da casa de uma amiga, que ficara ate tarde estudando, entra em seu carro, olha no celular e vê que são 24:00 horas em ponto, fica com medo e segue caminho para sua casa, erra uma rua, e tem que dar a volta, mas vai passar na frente de uma igrejinha, que ali alimenta uma lenda, a qual diz que quando o relógio soa meia noite, a noiva que ficou no altar e se matou enforcada na árvore que ali tinha, aparecera e cobrara dessa pessoa o amor que nunca teve. Além de ser confusa é meio estranha como se faltasse partes, Sara não ficou empolgada como sempre ficava. E o próximo programa começou, Sara sentiu, que aquilo não lhe fazia mais feliz, e precisa de alguma melhor para fazer, a pouco tempo ela havia feito um blog, com pouca audiência, mas não se importava com isso, a única coisa que ela desejava era escrever sobre o que mais gostava. Como os programas não estavam bons, Sara se dirigiu para seu computador onde começou a escrever sua própria historia, fantasiando a um pouco, Sara contou os gostos que tinha, relatou alguns fatos que não aconteceu realmente, ela considerava sua mente perigosa, pois ali existia conteúdos raríssimos. Ela sentiu que a historia estava boa, publicou, e começou a desejar mais, ouviu um barulho, no cómodo de baixo, seus pais estavam dormindo e não poderia ser os mesmos. Sara não se incomodou, e continua a mentir....
Seus desejos aumentavam a cada letra que ela digitava, ela desejava algum maior que tudo que já vira algum dia, ou que veria....
Quando Sara se deu conta tinha alguma coisa de seu lado, no qual ela só via os dentes, eram enormes e pretos manchados de sangue, Sara sentiu seu corpo arrepiar, seu coração batia tão rápido que parecia sair de seu peito, sua garganta travou e ela não conseguia falar, sua vontade era de gritar, mas a sua voz sumira. Sara desejou que tudo passasse, mas seu medo era maior, que não conseguia desejar com toda a sua força, ouvia uma risada, que a atormentava, em um puloSara conseguiu sair da cadeira mas o que estava ao seu lado tampava a passagem ate a porta, só restava a janela, ela nem se lembrou que estava no segundo andar, e se jogou, seus pais acordaram com o barulho e ao olharem pela janela viu a filha esticada no chão, com o corpo quebrado e banhada de sangue, sua mãe gritava muito, seu pai chamou a policia mas não havia ninguém ali, os vizinhos vieram correndo e uma menina que morava logo ali, entrara no quarto sem que alguém vicie e publicou a historia de Sara, na qual dizem que conta tudo o que aconteceu com ela, e descreve tudo após sua morte.