sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Esclarecimento

Essa historia que venho contando todos os dias, Estranho gosto, que já tem três partes é um conto, que criei resumidamente a algum tempo, mas quando fui passa-lo para o blog, senti vontade de mudar todo o contexto, isso me gerou um equivoco muito grande, o qual eu não consigo terminar, e a cada dia que venho postar, sinto vontade de continuar a historia e não dar um final para ela, nesse caso, vou parar de escreve la, pois fica muito grande, e cansativo, mas já estou escrevendo a historia que na verdade se tornou um livro, assim como um romance que também já tenho escrito, na verdade quase escrito, tenho toda a historia na cabeça, e um bom pedaço digitado, mas como a faculdade me toma muito tempo ainda não pude termina-lo porem este é um dos meus objetivos para 2011, sendo assim Estranho gosto também terá um final, eu postarei alguns pedaços da historia aqui, e quando o livro estiver pronto, deixo um link para quem quiser ler a historia completa e editada....
Não tenho planos para lançar nenhum dos dois, pois nem sou escritora e sei que não escrevo bem... faço isso por que gosto....
Sendo assim, a partir de hoje estarei com novas pastagens.

Estranho Gosto III

A irmã Dulce estava a caminho da festa, seguia viagem com uma picape, o qual não estava em bom estado, com ela vinham as outras irmãs, e o padre seguiria mais tarde após a missa. A freira seguia de vagar, por estar nevando, ela estava com medo, pois fazia um certo tempo que não dirigia, e sua vista já estava debilitada, mas como era a única que tinha habilitação, não restava outra opção á não ser esta, o caminho pela cidade fora tranquilo, mas quando chegara na via principal que ligava a cidade á casa da família Authentic, irmã Dulce sentira um arrepio que fizera com que ela ate saltasse do banco do carro. Ficou assustada, começou a fazer suas orações, mas o carro perdeu o controle os pedais não funcionavam mais, sem saber o que fazer, ela começou a gritar e contou para as irmãs, todas entraram em choque e gritaram muito, de repente, apareceu um lobo do mato no meio da estrada, as freiras sabiam que agora seria o fim, irmã Dulce ao desviar do tal animal, atingira uma enorme árvore, e todas tragicamente falecera, Irmã Dulce fora decepada, uma outra irmã tivera sua cabeça amassada, e as outras tuas, tiveram galhos e cacos de vidro do para brisa enfiados por todo o corpo. Foi uma tragédia, mas mesmo assim a festinha de Clara aconteceu, mas sem a presença do padre e das demais irmãs que não compareceram.
A festa foi maravilhosa assim como Clara quisera, apenas um fato e deixou confusa, completara sete anos e quando foi no banheiro escorreu sangue de sua boca, e minutos depois chegara a noticia de que as irmãs freiras haviam falecido.
A menina ficou assustada, pois ainda mais cedo comera um animal, logo depois a morte das pessoas que ela não desejava em sua festa.
Ela ficou confusa, mas afinal. há mal que vem para o bem.
Após o termino da festa, cada um seguiu para sua casa, e no dia seguinte 
Clara e sua família foram para o velório dos corpos. Ao passarem perto da árvore onde acontecera o acidente no dia anterior a menina vira uns vultos pretos em volta do carro que ainda estava no local, sentira como se conhecesse todos aqueles que por la estavam, não sentiu medo, sentiu paz.
No velório todos os caixões estavam lacrados, Clara não fez questão de ficar por ali, e pediu para sua mãe que a deixasse junto com o seu irmão irem ao cinema, disse que não queria ter este tipo de memoria para quem fora sua família. A menina tinha um poder de persuasão fantástico, e assim foi feito, sua mãe a deixou junto de seu irmão no cinema, Jhon já estava com dezessete anos e mesmo assim adorava de uma maneira estranha sair com a suposta irmã.
Escolheram um filme de comédia, comeram pipoca e tomaram refrigerante, quando o filme acabou, Jhon ligou para os pais que já estavam em casa para busca los.

Continua......

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Estranho gosto II

Sem ter muito o que fazer, o médico acalmou os pais, e logo e menina foi parando de vomitar, o médico aconselhou a família a fazer alguns exames, os quais deram tudo negativo, e mais uma vez não havia explicações pelo menos cientificas.
A família ainda assustada, mas tranquila por saber que nada a filha querida tinha, voltaram para a casa, mas Benjamim ao deixar a esposa e a filha em casa sai sem dar explicações.
Após algum tempo o mesmo chega a igreja e ao chegar na saleta do padre, o qual por algum motivo já o esperava, pede que ele se sente, o senhor e o padre passaram a ter uma conversa muito longo e misteriosa, as irmãs que o viram entrar pensaram que ele quisesse devolver a criança, após muito tempo de conversa o senhor sai da sala com uma cara muito estranha e a irmã Dulce vai até o padre para saber o que aconteceu, o mesmo por confiar de mais na freira e respeitar sua experiência, lhe conta o acontecido, a mesma fica espantada com tal coisa, e acaba contando ao padre, que quando viu a menina sentio algo de ruim, mas que não sabe explica o que é, o padre lhe conta que talvez esta menina possua algo de sobre natural.
Os dois trocam um olhar de horror por alguns minutos e uma irmã incomoda a conversa e os dois não tocam mais no assunto.
Irmã Dulce fica pensando em tudo que ouvira, e reza muito para que o mal que acredita cercar a menina a deixa em paz.
Na casa da família Authentic tudo esta normal, os convidados já haviam ido embora menos uma prima de Carmem que ficara para cuidar de Jhon, o qual dormia tranquilamente em seu quarto, Clara estava dormindo como se não houvesse acontecido nada, Carmem estava na sala de estar conversando assuntos do dia a dia com sua prima Rosana, ambas preferiam não tocar no assunto, mas Carmem estava preocupada com o marido que saira sem avisar.
Logo  Benjamin chegara em casa, mas não dizera onde esteve todo o tempo, preferio não preocupar a esposa que andara muito feliz, e como os médicos dizeram que não havia o por que de preocupações preferio se calar.
O dia passara calmo, e as crianças acordaram no horário do almoço, dessa fez não aconteceu nada com a comida, assistiram TV, e Rosana preferio ir para a casa assim que se certificou que tudo estava bem.
A noite passara, o natal também, no dia seguinte nevava muito, não era possível sair de casa, Clara acordara chorando, apenas estava com fome, uma mamadeira lhe foi dada e a menina, mais um dia tranquilo, e assim fora por seis longos anos.
Nunca mais houve nada de estranho, pelo menos durante estes seis anos, Clara estava com seis anos de idade frequentava uma escola primaria e sempre vivia rodeada de amigos, todos queriam se sentar com ela. Era uma menina meiga e simpática, muito esperta era rapida com os deveres.
Estavam no mês de novembro Clara estava anciosa para chegar o mês de seu aniversario, queria uma grande festa, e seus pais iriam fazer, ela e seu irmão se davam muito bem, nunca brigaram e concordavam em tudo, Jhon estava ancioso também por adorava ver a irmã feliz.
Era o ultimo dia de ano, e a neve se adiantava, caia floquicos la fora, Clara olhava pela janela da sala de aula e desejava estar brincando de fazer boneco de neve, o qual seu irmão a ensinava todos os anos. 
A hora passara bem rapido como ela havia desejado, chegou em casa e viu que não tinha ninguem, um bilhete na geledeira lhe dizia que seu almoço estava na mesa, e que seus pais estavam no mercado, e seu irmão nas aulas extras.
A menina não sentira vontade de comer, e foi brincar na pouca neve que já se tinha, quando começou a juntar a neve para fazer a primeira bola do corpo do boneco vira um animalzinho, ela se aproximou dele, e viu que era um esquilo, por ali havia muitos animais assim, Clara o pegou com uma rapidez inexplicavel, sentio uma ardencia no estomago, seu corpo esquentou tanto que começou a sentir calor, começou a ficar com vontade de morder o animal, e não se contendo o mordeu, e quando percebeu estava chupando todo o seu sangue, ela não conseguia para era como seo animal a possuice ela teve vontade de parar mas estava tão gostoso que não pode, tomou todo o sangue, e sabia que isso era errado e enterrou o animal para que ninguem o visse. Entrou para dentro da casa, e se lavou, por fim seus pais chegaram e ela nem fizera o boneco.
Os dias se passaram e seu aniversario chegara, tudo estava como esperava, mas alguem que ela mesmo sem querer não gostava, ela não entendia o porque mas apenas não gostava estaria presente, mas ela não desejava isso. Mas algo de ruim estava para acontecer, no caminho da festa a Irmã Dulce 

continua......


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Estranho gosto

Na cidade de Forks, no ano de 1968 no dia 13 de Dezembro, uma jovem dava a luz ao uma criança de cabelos pretos e olhos azuis, a mãe por ser muito jovem e ter complicações no parto falecera. A criança ainda sem nome, foi dada a um orfanato que se estabelecia na redondeza do hospital, o qual era regido por freiras.

A menina fora batizada pelo nome de Sophya as presas, por haver uma crença muito grande na região, que dizia que toda criança que a mãe more ao dar a luz, precisa ser abençoada antes que os maus espíritos a tomem, e por ser tratar de gestação impropria, sendo concebida sobre o pecado e nascida em uma sexta-feira treze as chances eram maiores, havia muitos crenças no pequeno vilarejo de Forks e todas eram respeitadas. Mas a menina era tão linda que as freiras se apaixonaram por ela, e a cuidaram muito bem. não havia muitas crianças no orfanato por se tratar de um pequeno vilarejo, Sophya tinha a atenção de todos, e os moradores ajudavam dando-lês roupinhas e sapatinhos. A jovem mãe falecida não tinha parentes na cidade, ninguém a conhecia muito bem, e ela chegara gravida de alguns meses sozinha e sem dinheiro, e fora recebida pelo irmã Dulce, uma senhora freira que ajudava a todos que necessitasse, Irmã Dulce sentia algum de ruim na menina que nascera, mas pensara que pudesse ser coisas de sua cabeça, por ter muita idade as demais irmãs a respeitavam muito, porem achavam que ela estava variando das ideias e não achavam que uma doçura de menina pudesse carregar algum mal.
A garota completara um ano, e no mesmo dia fizeram-lhe uma bela festinha com bolo de chocolate e balões cor-de-rosa, era uma tarde seca como todas daquele ano, aquela cidade era muito fria, e no mês de Dezembro costumava nevar, esperavam neve para aquela tarde, todos no orfanato estavam ocupados olhando as crianças e com os preparativos da festinha, apenas as pessoas que faziam doações mensais foram convidados, totalizava por volta de umas vinte pessoas contanto com as irmãs, o padre, e as criança.
A menina foi vestida com um lindo vestido vermelho que ganhara dia antes das irmãs, parecia uma boneca de porcelana por ter a pele tão branca e lindos olhos azuis, todos na pequena festinha se encantara ainda mais pela bela.
Todos trouxeram lembrancinhas para a menina, roupinhas e sapatinhos, e Sophya parecia entender, sorria para cada um que a comprimentasse com um beijinho nas boxexas.
Estava tudo indo muito bem, até que ouviram um barulho apavorante, e correram para a janela, havia sido um trovão que anunciava um temporal, com ele veio a neve, os raios e trovões eram tão forte que fizera a força acabar, as freiras correram para os armários em busca de velas, para saírem da escuridão e assim acalmar as crianças e os convidados. 
Os doadores cogitaram a hipótese de ir para suas casas, mas o sábio padre os aconselhou a ficar, pois bem ou não ali estavam em um abrigo, um senhor muito bem apresentável, com uma bela roupa de domingo, pediu para usar o telefone e avisar sua família que estava bem e provavelmente passaria a noite hospedado no orfanato, mas com a falta de luz, o telefone também não funcionava.
A irmã Dulce, achou muito estranho aquele tempo, pois os noticiários daquele dia e do dia anterior não havia noticiado nenhuma tempestade para aqueles dias. 
Mesmo assim colocou as crianças para dormirem em seus devidos quartos, mas Sophya não queria dormir e ficou passando em colo em colo ate adormecer. 
Todos acabaram pegando no sono e se acomodaram por ali, no dia seguinte o tempo havia passado restando apenas uma cobertura branca que remetia a paz, as crianças acordaram e foram brincar construindo bonecos de neve, os hospedes da noite seguiram para suas casas, mas aquele senhor bem apresentável ficou mais um pouco pois queria ter uma conversa com irmã Dulce. 
Este senhor do nome Benjamim era uma pessoa de muitas posses, que tinha uma família muito carinhosa, mas sua mulher havia tido apenas dois filhos mas um morrera quatro meses após o nascimento. Benjamim seguiu ate a entrada do prédio velho, onde se encontrava a irmã Dulce olhando a animação das crianças, ele logo começou o dialogo que esperava em ter.
Irmã Dulce, disse o senhor todo educado, desculpe amolar a senhora tão cedo, mas eu gostaria de adotar a menina Sophya. 
Irmã Dulce se espantou com o dito do mesmo, pois ele nunca quisera adotar nenhuma criança, mesmo sua esposa querendo muito, pela perda de seu filho de quatro meses, mesmo assim ela lhe disse a ficou feliz e disse lhe que seria muito bom que ele o fizesse.
Seguiram para a saleta do padre, o qual ficou feliz, e lhe acertou os papeis. Nessa época e nessa cidade não se havia tantos problemas em se adotar uma criança, ainda mais por ser um órgão particular a cuidar delas. 
No mesmo dia o Benjamim levou a pequena consigo, de alguma forma a menina sentio que partirá do lugar onde foi mais amada, com tão pouca idade mas com uma inteligênciaadmirável Sophya chorou.
Sua esposa a senhora Carmem, ou ver um pequeno e lindo bebê nos braços de seu marido, adivinhou rapidamente do que e de quem se tratava, ela correu pela porta da frente em sua direcção, e abraçou seu esposo como a tempos não o fazia.
Desde a morte de seu segundo filho, que fora um mistério ate para os médicos, os dois não tiveram mais uma vida de homem e mulher. 
Neste momento Benjamim teve a impressão que algo mudaria por ali, viu sua esposa sorrir como a tempos não via. Era uma senhora pequena, com o corpo magrorejuvenescido. Perguntara ao marido apenas para confirmação se ele havia lhe trazido a pequena para juntos terem um a filha,e com um pequeno gesto de cabeça o marido a confirmará.
Correu com a menina nos braços, para dentro da casa, a levara para o filho de dez anos a ver, o qual ficou feliz por ter alguém com quem brincar, pois eles moravam em um lugar afastado de vizinhos. 
Apesar de serem uma família com dinheiro, nunca apresentaram coisas de luxo, viviam simplesmente em uma casa muito bem construída mas afastada da cidade, estavam todos os domingos com chuva ou sem ela na missa, cumprirão suas doações todos os meses no mesmo dia, além de dar o dismo em todas as missas, mesmo assim era uma família misteriosa, não sabiam muito sobre eles,e após o falecimento do bebê sem explicações o mistério fez se aumentar. 
Carmem fez um pedido ao seu marido que desejava mudar o nome da menina, gostaria de chama-la de Clara, pois era mais suave, o marido concordou, desde então Sophya passou a  chamar se Clara.
Neste mês se comemorava o natal, além disso a família tinha o um outro motivo a vinda da Clara, convidaram toda a família para conhecer a menina, seria uma grande ceia natalina, a familia radiava de felicidade, tudo mudara com a chegada dela.
No vilarejo todos comentavam a mudança que ocorrera com a família  Authentic, ate o pequeno Jhon havia feito novos amigos.
Tudo caminhava bem, a ceia estava quase pronta e logo os parentes iam chegar, a casa fora enfeitada com muitas luzes e na entrada principal colocaram um Papai Noel de tamanho real com suas renas. Jhon ajudou seu pai com todos os enfeites Clara ajudou a mãe com as bolinhas da árvore, Carmem pegava nas mãos de Clara e colocava uma bolinha e a levava ate  a árvore, assim passara os preparativos, o relogio anunciava oito horas da noite e assim os convidados iriam chegar. Mas algo estranho começou a acontecer, Carmem se dirigiu para a cozinha para olhar os biscoitos que estavam no formo para sua surpresa a cozinha estava todo com fumaça, e os biscoitos haviam torrado, o peru que estava em cima da mesa esta coberto por larvas, Toda a comida havia se estragado, Carmem sem entender o que pudesse ter acontecido chamou por Benjamim, que ao se deparar não sabia o que dizer, nunca virá nada como aquilo antes, a comida fora comprada um dia antes, e como podera ficar assim tão rapidamente. Sem entender o que aconteceu naquela noite, correram o limparam tudo a comida foi jogada e Carmem começou a fazer tudo de novo, não daria tempo de fazer tantas coisass, mas tivera tempo de fazer uma macarronada, e asar um frango que tinha, os convidados chegaram e Benjamim lhes contou o que acontecou a pouco, ficaram espantados, mas não se importaram mesmo com pouco comida, a festa foi regada por muito vinho, a lareira estava ligada, Jhon e Clara estavam no chão brincando com outras crianças, até que Clara começou a vomitar sem parar pelo chão, Benjamim e Carmem correram para ajuda-la, e se depararam com sangue, Clara vomitava muito sangue, ficaram assustados, ao ver que entre o sangue haviam bichos como os que estavam na comida, correram para o carro, deixando para tras Jhon e os convidados, Durante o caminho todo Claro vonitava sangue e bigatos, com a chegada no hospital o medico plantonista daquela noite ficou sem saber o que fazer, em todos os anos de profissão nunca viu algo como aquilo.


Continua...........

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Quando os olhos vêem o que o coração se nega II

Sabia que aquilo me machucaria, que o mal tomaria conta de mim, o ar já não saia mais do meu corpo, era como se ele fosse enchendo, e sentira a pouco que explodiria, a raiva foi correndo junto ao meu sangue, já não precisava mais firmar a vista,  mesmo que eu estivesse a mil quilómetros de distancia, teria visto a cena que se passava lentamente diante de mim.
Meus pés não tocavam mais o chão, eu tinha tanto ar dentro de mim, que já precisava mais respirar, tentei me controlar, mas já era tarde, a ira o veneno já me consumira.
Sem poder prever o que poderá acontecer, lancei meus pés sobre as nuvens vermelhas que me carregaram para junto do espetaculo. Meu corpo estava dormente, e eu não me recordo do que falei, apenas lembro da minha mãe pulsando com fogo, e levando no rosto vermelho possuído pelo espanto, não sentira dor, mas o rosto roxeou, a cúmplice tentou fugir, e negar, mas o fogo de minhas mãos a tomaram de tal forma, que centenas de fios dourados ficaram entre meus dedos, ela não expressava nenhuma vontade de retrucar, pois confirmara assim sua sentença, sentira tanta   vontade de retirar todos os fios de sua cabeça, o tal sujeito nem fez questão de separar com medo de levar outro tapa, juntei com tanta força e deixei a raiva me conduzir, e por sinal fizeste um belo trabalho, sua roupa foi rasgada e seu cabelo perdera o brilho, nem tentou se defender, sabia que era melhor deixar que eu a atacasse, a surrei tanto que minhas mãos fraquejaram,  na rua os curiosos se aglomeravam, o circo estava armado, o sujeito traidor, se ajoelhou, e aos prantos pedia perdão, o fogo se acalmou e a soltei, sei rosto estava todo vermelho, e ao choro me pedira desculpas, sem desculpa-los apenas me recordo da seguinte frase, vivam juntas e sejam felizes, pois a mim nunca mais verás, caminhei bem rápido e avistei uma ponte com um lago, sem pensar me lancei de lá, senti meu corpo leve, e fogo se apagara, vi o sorriso das pessoas que mais amei, encontrei amores antigos, vi quando ganhei a primeira cartinha de um namorado, o primeiro beijo, mas logo as visões foram cortadas pela água gelada que me tocara, senti vontade de gritar, mas minha boca estava cheia de água, ardia quando ela passava pela garganta, ouvi alguns gritos, me debati um pouco, mas logo tudo ficou calmo,já não sentia mais frio, estava deitada em uma grama quentinha e bem verde, havia nuvens em volta de mim, consegui ver pessoas, minha garganta já não ardia, alguém me pegara pela mão, era uma pessoa, mas não conseguia ver seu rosto, já não sentia mais dor, me sentia bem, a raiva já não existia nem em pensamento, vi o uma luz linda que me cegava um pouco, essa pessoa me conduzia para um grupo, onde vi vários rostos, que nunca vira antes, mas me senti em casa, não sabia o certo o que tinha acontecido alguém me explicara tudo, exatamente como contara antes, senti uma paz, e relaxei, agora eu seria finalmente feliz.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quando os olhos vêem o que o coração se nega


Hoje senti vontade de grita para o mundo todo ouvir, as verdades que carrego dentro de mim. Mas logo mudei de ideia ao ver que a "ficha caiu", que nada é, como a tempos pensa que fosse.
Como nunca vi estas coisas que hoje verei pela primeira vez, como nunca senti tudo que senti hoje.
Foi extremamente diferente, como se a chuva que molhasse as folhas lá na rua, caíssem em pancadas sobre meus cabelos, e me forçassem a ver o que meus olhos se negavam.
Olhar em seus olhos e não ver o brilho que me iluminava desmotivou a minha vontade de viver.
Desejei profundamente que fosse apenas um pesadelo, que logo acordaria e veria que seus olhos mantivera o brilho que me iluminava.
Uma escuridão jamais vista, tomara conta de tudo que tivera luz, e meus olhos já não enxergava mais nada, por mais que eu tentara, meus olhos não podiam mais ver nada, e esse pesadelo não passava, e eu não conseguia acordar.
Senti um vento forte a me tocar, que assobiava aquela canção que eu sabia que conhecera a tempos atrás, mas não me recordava da onde, passou de leve pelos meus ouvidos, mas me fizera enrugar com tamanha a força que me atingira. Em seguida senti gotinhas geladas que esfriavam minha pele, fui tomada por uma dor, que queimava e ardia, pensa sem parar que tal sofrimento não me manteria viva, senti que temia tudo que avistava, mesmo ao longe, firmava a vista para ver melhor a agonia de ver o que mais temia.....



Continua...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Você

Não quero chegar em casa e ter que olhar para você, com aquela cara de que tudo esta bem.
Sendo que nos últimos três meses, nada esta bem.
Não quero mais ter que ouvir sua voz, e suas preocupações com coisas que não fazem sentido para mim.
Não quero mais fingir que ainda respeito suas vontades, e que me importo com o que você pensa.
Já não ligo, para o que vão dizer de mim, sobre minhas atitudes não pensadas, e dai se já não penso, e se os meus pensamentos já não prestam para nada.
Já não importa o que passamos e tudo que superamos, se conquistamos uma vida juntos, jogo tudo pro alto a qualquer hora, por quê para mim isso não importa.
Não me incomoda ouvir comentários por onde eu passar, sobre esta relação que já não existe, caso ela tenha existido algum dia.
Essa convivência que me mata, que me sufoca, me da desejo de cometer homicídios, e sinto que esta cada dia mais forte e mais forte.
Desejo com intensidade que você comece a ver, tudo o que eu faça, e se toque que amor nunca houve, e se tivesse chance de existir você acabara com ela naquele dia em que me traíste, ficar ao seu lado é a minha penitencia de viver, conviver com você dessa forma me da resistência de aguentar um ou dois anos no Iraque. Você é uma coisinha desprezível, que não sei porque entrou aqui e de alguma forma devora os sentimentos bons que ainda restava em mim.
Já não desejo sua morte, pois sei que um dia também irei morrer e a chance de irmos juntos para o lugar quente é imensa, e já não quero mais passar a tal eternidade com você, então desejo sua imortalidade, pois sei que quando estiveres por aqui me enchera de desejos profanos, e se eu for, terei nem por segundo tranquilidade longe de você.
Pergunto me, se os pecados cometidos são tão ruins para merecer algo como você?
Despresivel, com o jeito superior de ser, você me enoja, me suga qualquer bom humor que eu venha ter.
Quanto mais tento me afastar, mais você me segura, me prende, eu já não o desejo, mas você não me larga....
..... Se eu soubesse que viver com você seria assim, nunca teria me aproximado, nunca teria deixado você entrar aqui, sinto o meu sangue pulsando procurando por você, sinto meu corpo necessitando daquilo que eu já não quero...
... Os gritos na garganta, me calam na escuridão, ninguém me ouve ninguém pode afastar você de mim, estou perdida sem saber o que fazer, sem você aqui....

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Trecho

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Será que sempre vai ser assim?
Eu amando me entregando e você nem ai?
Eu querendo te procurando e você sonegando amor por mim
Será que sempre vai ser assim?
Eu te desejando e você me recusando?
Eu te amando e você se esquivando
Será que vai ser sempre assim?
A gente fingindo, e tudo mundo sabendo
que o que mexe aqui é amor!!!
__________________________________________________________________________

Hoje

Hoje acordei com vontade de te ver!
De te olhar nos olhos, e me ver,
Te procurar para me encontrar,
De fingir que não sinto saudade, 
E ate de acreditar, nas suas meias verdades,
Hoje acordei sentindo saudade,
da voz rouca no telefone,
das palavras erradas das mensagens,
do riso, e do olhar ao me ver,
Hoje senti falta, das juras de amor
da sinceridade e do calor,
Das confissões e dos desejos,
Hoje acordei sentindo falta de alguma coisa,
Olhei pro lado da cama, e o vazio não se mexeu
Hoje acordei procurando por alguém,
pelo sorriso, pelo toque
To sentindo a falta daquilo que nunca tive,
To desejando tudo aquilo que sonhei para nós.
To querendo tudo aquilo que sei que já tive.
Sinto que perdi, todo aquele amor que
hoje eu sei que senti!

Deixa Ser

Deixa ser, como for, seguir como quiser, acontecer como tem que ser, e se no final não for o que esperava, agradeça, pois nem tudo que esperamos é o melhor para nós. 
                                                                                                                            (Mariana Bertassini)

Deixo a vida me guiar, vou para onde ela me conduz, deixo ser como ela quer. E se tenho que escolher não o faço. O que sobra é o que vai ser, e o que não aconteceu já não penso, mas o que virou acontece ai relembro ate minha memoria não aguentar, e me pedir para parar.
Sou feita de paixão, necessito de amor, e nada tenho, dou um jeito de arrumar, viciaste, delirante á de ser, algo que me embebede, me enlouqueça.  E se não for já não o quero.
Deixa ser,  insinuante, e se gostar mergulhe, e se quiser mudar desista, pensamento feito, opinião formada, nada pode, tudo quer.
Obra o olho e deixa ser, virar acontecer, é de nausear, o infinito de amor que ainda sentes. Paixão e prazer, é o que procuras, e se tiver, a vida dará....
Deixa ser de arrepiar, deixa ser de locautear, e se nada for, derrame sangue, derrame amor.
Deixa ser ate onde não aguentar, deixa ser ate não poder... E se no final quiser parar, desista já tens dono e ele nem pensa em te abandonar.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pensativa

Já nem sei por onde começar, nos últimos dias, aconteceram tantas coisas, que já nem sei dizer que dia é hoje, quando tempo já se passou, ou coisas do tipo.
Ainda não consigo explicar ou entender o que vem acontecendo por aqui, são tantos problemas, que meus pensamentos, estão a voar por ai, e já penso na hipótese de oferecer uma recompensa generosa para quem conseguir me devolve-los.

Sinto que o dia remete meu estado de humor, nos últimos dias o céu sempre esta nublado. Talvez seja hora de mudar de rumo, criar asas e voar. Felicidades me faltam, e já não sei quanto tempo ainda consigo viver na escuridão. 
Minha garganta grita por liberdade, meus ouvidos se ensurdecem para não tomar decisões e eu me refugio pelos cantos, a coada pelo medo.
Desejo um céu azul de estrela grande e brilhante, de ouvir assobio de pássaros, de ver um campo de girassol, de ouvir uma voz familiar, de sentir a brisa me tocar, do cheiro da terra, da vida,  da estrela me cegar com seus raios, e só assim ver um rosto que me traga paz, que me faça amar, encontrar aquilo que não sei o que procuro, de achar aquilo que sei que perdi, que respirar e sentir o que já não sinto.
Ser eu mesma novamente.......

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Saga III

Encostara na árvore, e ele aproximou bem de vagar, suas mãos tocaram o rosto gelado pelo vento, tua boca pequena e rosada, tocou nos lábios grossos, sentia que as borboletas acalmaram-se e o coração acelerou, ela a tomou nos braços, e beijara como a tempos não fazia, sentira o silencio, e a nauseá da emoção, entregara de corpo e alma. 
A hora passara mais rápido que poderá sentir, o baile havia chagado ao fim, era hora de partir, a amiga já cansada de ficar sozinha, apresara, um ultimo beijo de despedida se deram.
Dormira muito bem, sonhara com  com todos os detalhes da noite, as borboletas já não davam mais sinal de vida, deveriam ter adormecido com o beijo floral que junto dela receberam.

Era domingo, acordara tarde, a primeira coisa que fizera foi entrar no MSN, como nem tudo era bom, viu quem talvez gostaria de não ver tão rapidamente, ele estava lá, teve a sensação que a esperava, e não poderia perder a oportunidade de lhe perguntar o que achara da noite que se   sucederá. 
s2 Mah Bertassini s2  Diz: Oi td bem?
<2.15.12.1> Diz: Oi, td sim e com vc?
s2 Mah Bertassini s2  Diz: q bom td tbm.....
s2 Mah Bertassini s2  Diz: e as novis?
 <2.15.12.1> Diz: sem novis e vc alguma?
s2 Mah Bertassini s2  Diz: xih sem tbm...=/
<2.15.12.1> Diz: hum.....
s2 Mah Bertassini s2  Diz: e ai o que axou de ontem? =*
<2.15.12.1> Diz : entao qeria falar sobre isso com vc.......


Nesse momento incertezas tomara conta, e no fundo sabia que não seria coisas boas, já esperava coisas ruins, e talvez não estará errada!


s2 Mah Bertassini s2: pode flar...
<2.15.12.1> Diz : foi bacana ter ficado com vc, mas não sei se vai rolar de novo......
s2 Mah Bertassini s2: Ata, nem precisava se preocupar com isso, foi só ontem mesmoh neh!!!


Por um momento não queria que isso fosse dito, mas pelo outro sentira aliviada, mas se sentido testada como se ele falasse isso para saber o que queria, resolvera mandar algo para concertar o erro caso fosse um teste. 

s2 Mah Bertassini s2: ãh mais pq vc axa isso?
<2.15.12.1> Diz : não quero confundir as coisas.....
s2 Mah Bertassini s2: qanto a isso ñ precisa se preocupar.....podiamos levar as coisas so para descontrair....
<2.15.12.1> Diz : Por mim pode ser então.....


Sentira que a conversa foi sem ordem, confusa, sentira também que ele gostara mesmo, mas que podesse estar com medo, ou achando que seria algo serio, por ele ser um menino mais novo e ela mais velha.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Saga II

A hora passara rápido de mais para dar espaços a pensamentos profanos, colocara uma roupa simples e que gostara muito, uma calça preta justa com uma bota rasteira na cor preta, uma blusa segunda pele preta e um blusa listrada de cinza e azul por cima, cabelo em rabo de cavalo, conforme a noite foi chegando com ela um vento se aproximava, e noite ficou fria, e se fazia necessário algo que a aquecesse, passara o seu perfume preferido, brincos grandes, sentia se linda com aquela maquiagem feita especialmente para essa noite. 
Precisava sentir se linda, e realmente estará linda. O relógio se apresara nas horas e já se podia ouvir o som do DJ, era hora de ir, sentira a minutos um frio no estômago, como se houvesse borboletas borboletando la dentro. Sua amiga compareceu na hora marcada, e juntas seguiram para a festa. Estava tudo como imaginara, as mesmas pessoas de sempre, mas sentira que alguma coisa iria acontecer, só não sabera se era boa ou ruim, divertindo-se muito as garotas dançaram como nunca, até que finalmente, vira um rosto familiar na multidão, teve a sensação que as borboletas batiam com mais rapidez suas assas, ficou tremula, comentou com a amiga o que presenseara,  e esta a estimulou para se apresentar, mas a vergonha lhe tomou conta, mas era necessrio que isso ocorerra. A amiga que era mais solta, e por não se tratar dela pode tomar as honras e fazer com que eles se conhecesse, um beijo no rosto e só. Foi bem assim ...
Mas la no fundo alguma coisa modura, o no final da festa estavam eles aos beijos, e desde então se passou um ano, mas tudo acontecera de modo estranho.....
E isso é apenas o começo.....

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Será que é amor?

Já fazia um certo tempo que esse sentimento tinha sumido, até pensava que já havia acabado.
Mas para sua surpresa alguma coisa o reacendeu, estava tranquila no trabalho, fazendo as mesmas coisas de sempre, quando o celular tocou, vi aquele nome, que a tempos não o via. Meu coração acelerou, o atendi, e para minha surpresa o sentimento ainda estremecia o meu corpo.

Tudo começou em uma  tarde tranquila, onde nada sai como  realmente queria, um dia calmo de céu azul, sol reluzente e o ar parado sem brisa. Estava no MSN conversando com uma prima muito querida, conversa vai conversa vem e no meio de alguns endereços que ela  passara, estava alguém interessante. A pouco tempo havia terminado um relacionamento de três anos, que fora muito turbulento, com mais baixos do que altos. Sentia a falta de ficar com alguém, mas o medo por não fazer isso a anos a tomava de incertezas. Essa pessoa a deixava tranquila, mas sentia isso por não haver sentimento ou interesse, era uma amizade de MSN tranquila, só jogando conversa fora. Em um  final de semana, o segundo, daquele mês se aproximava e com ele um evento na pequena cidade, os planos com a amiga eram de aproveitar, pois a tal companheira de balada, também acabara a dias um relacionamento, e ambas sentiam que tudo estava voltando como na adolescência, e tinham que aproveitar as oportunidades que a vida lhes ofereciam. Na mesma tarde do evento, entrara no MSN , e o tal estava lá, como sempre, conversas eram ilimitadas, mas algo iria acontecer e mudar todo o rumo daquela história, sem saber até hoje o por que lhe perguntei se ele ira no tal evento que vinha a ser um baile, aqueles comuns normais de cidade pequena, com DJ uma banda em um clube, e para minha surpresa ele diz que sim, e o mesmo me  pergunta por que o interesse, e lhe falo,  que afinal  poderiamos ir juntos e conhecer-se pessoalmente pois só haviamos se visto  por foto, e ele me comunicou que iria com amigos, mas que poderiam ser ver lá, até então era tudo normal, eram amigos e gostariam de se ver pessoalmente. Não havia surgido indícios de interesse por nenhuma parte. 
Ambos logo sairá do MSN, era hora de se preparar para o baile, nada passara em sua cabeça, sobre o que poderá acontecer por lá, estava calma como a tempos não estava  .....


Continua....

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Planos para o Natal

O mês vermelho assim como o chamo, é o mesmo de DEZEMBRO, um dos meses que mais gosto.
Sendo essa a época natalina, onde toda rua é enfeitada com luzes, a praça central é decorada lindamente, e todo me anima, me deixa feliz!
Mas como todo ano minhas ideias são apenas planos, esse ano queria fazer alguma coisa diferente, e já estou com "todos" aqueles planos de sempre, que nunca consigo colocar em andamento, entalados em minha cabeça, estão ficando simples a cada ano que passa, sempre desejo coisas menores, e dessa vez acredito que conseguirei finalmente colocados em pratica.
Tínhamos em casa alguns itens de decoração natalina, mas no ultimo apagão eles se foram !  Eram velas em formato de árvore de natal, lindíssimas diga-se por sim, mas que tiveram seu fim no apagão!!!
Sendo assim retorno para a estaca zero, na qual me encontro sem qualquer objeto que seja para a sonhada decoração!
Tendo que começar do zero fiz uma lista:

1- Presépio pequeno
2- Árvore de natal VERDE  (=o por que não quero branca!!!)
3- Enfeites vermelhos e dourados (bolas sinos entre outros)  PS: NÃO ESQUECER DOS LAÇOS
4- Pisca-pisca (legítimos) -árvore e janelas-
5- Anjinhos para decorar a mesa
6- Velas (muitas)
7- Papel Noel 
8- 5 meias de presentes (moramos em 5 pessoas em casa)
9- Guirlanda
10-  Boneco de Neve

São coisas simples, que desejo, mais que preciso!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A vida sem cor

O relógio esta acelerado, os ponteiros estão apostando uma corrida interminável, e mesmo assim eu consigo ver cada mexida que elas dão.
É como se eu estivesse parada no tempo, e sentisse cada rumor que ele desse. Sinto - me assim a dias, é interessante como posso sentir cada minuto, e ver como a pele do meu rosto se desgasta a cada toque que o tempo a pinta.
Meu rosto, já é uma obra de arte velha, manchada e danificada, as pinturas são borrões rabisco expressão dessa amargurada vida que me detém viva.
 Ainda assim, sei que devo me conter e talvez ate parar de contar os segundos que talvez me restam, e deixar de sonhar estes sonhos que já são os meus pesadelos. 
A vida é vazia e sem cor, o céu a tempos já não é azul, o sol que radiava calor e vida, agora é apenas uma macha que se esconde atrás daquelas escuras nuvens, eu ainda tento olhar para ele e ver mesmo que seja um pigmento amarelo fogo, mas meus olhos me enganam eu sei, e nada mais vejo.
Quando a noite chega me sinto bem, pois ela esta sempre bela, negra e solitária assim como eu, a lua é sempre escura e seu brilho se apagou, as estrelas estão escondidas pelo véu azul negreiro que as escondem.
E o mar, que ainda o tenho vivo nos pensamentos, já é tomado pelo preto, os peixes que saboreava, já não são mais encontrados, e o mar de aguas geladas que me banhava na infancia já desaparecerá, o som das ondas a cortar o azul radiante nunca mais ouvira.
E os cheiros, estes sempre distantes, à tempos não os sinto, que falta se fazem diante de tanto mau cheiro que minhas narinas insistem em inalar.
Esse mundo nunca mais foi o mesmo, e as flores destas nem quero falar, é juntar lagrimas nas pupilas, são murchas e as que resistiram já não podem ser chamadas de flores.
                                É uma vida sem cor, sem cheiro sem vida!