segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quando os olhos vêem o que o coração se nega


Hoje senti vontade de grita para o mundo todo ouvir, as verdades que carrego dentro de mim. Mas logo mudei de ideia ao ver que a "ficha caiu", que nada é, como a tempos pensa que fosse.
Como nunca vi estas coisas que hoje verei pela primeira vez, como nunca senti tudo que senti hoje.
Foi extremamente diferente, como se a chuva que molhasse as folhas lá na rua, caíssem em pancadas sobre meus cabelos, e me forçassem a ver o que meus olhos se negavam.
Olhar em seus olhos e não ver o brilho que me iluminava desmotivou a minha vontade de viver.
Desejei profundamente que fosse apenas um pesadelo, que logo acordaria e veria que seus olhos mantivera o brilho que me iluminava.
Uma escuridão jamais vista, tomara conta de tudo que tivera luz, e meus olhos já não enxergava mais nada, por mais que eu tentara, meus olhos não podiam mais ver nada, e esse pesadelo não passava, e eu não conseguia acordar.
Senti um vento forte a me tocar, que assobiava aquela canção que eu sabia que conhecera a tempos atrás, mas não me recordava da onde, passou de leve pelos meus ouvidos, mas me fizera enrugar com tamanha a força que me atingira. Em seguida senti gotinhas geladas que esfriavam minha pele, fui tomada por uma dor, que queimava e ardia, pensa sem parar que tal sofrimento não me manteria viva, senti que temia tudo que avistava, mesmo ao longe, firmava a vista para ver melhor a agonia de ver o que mais temia.....



Continua...

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