quinta-feira, 31 de março de 2011

Quando chega no Fim.....

È triste ver o brilho do olhar se apagar, e ver o multidão nos afastar.
Ter que seguir outro caminho, e evitar lugares conhecidos, tudo para não encontra o que faz o coração chorar.
È de encher os olhos de mais pura cristalina água, e deixar rolar pelo rosto murcho e palido, e chama-la de lagrima, e olhar para o  espelho e dizer que esta tudo bem, que vai fica tudo bem e não precisa chorar.
È de segurar o suspiro para não desabafar, para não contar os nossos segredos. È segurar a emoção para não correr em sua direção, e te abraçar para nunca mais soltar.
È desejar o infinito de tudo o seu amor, e ter entroca apenas a dor.
È querer ser o bastante para você viver, e ao mesmo tempo saber que não sou e nunca serei tudo que você sonhou.
È chorar baixinho para ninguem ouvir, escrever versinhos na agenda de compromissos, e voltar a ser menina adolescente, é fingir não ter idade para suportar o desprezo.
È ver um sonho se acabar e mesmo assim, ter vontade de reconstrui-lo.
Ouvir a nossa musica e segurar a vontade de explodir.
Fingir que não se importa com o fim.....
A noite caiu lenta, escureceu os últimos raios do sol.
Já não estava mais em casa quando tudo isso aconteceu, senti as minhas pernas bambearem, e um frio tomar conta do meu corpo, não me senti mais ali, quando vi que as horas chegavam.
Entrando em uma casa conhecida aos olhos, mas estranha intimamente, andando por instinto, não viu mais nenhuma parede se quer.
Senti uma brisa inexistente tocar meu corpo, cheiro de terra molhada no ar, orvalho em meus cabelos, tive a sensação de ter ate flores por ali.
Mas era uma simples casa que meu olhos me negavam à ver. A voz era conhecida mas não via seu rosto, uma amiga isso eu sabia. Em seu quarto, olhando as estrelas enquanto ela falava dos últimos acontecimentos eu vi uma bola no céu, uma bola? sim uma bola......
Era linda e parecia pegar fogo, e depois eu vi um ovni,brilhava com luzes coloridas, mas logo ela me alertou que era apenas as crianças da rua de baixo com seus aviões de controle remoto. Me senti realmente estranha, achei mais interessante se aquilo realmente fosse um ovni. Sem prestar muito atenção no que ela dizia, conduzi a conversa para assuntos de pouca importância, deixando-a falar mais do que ouvir. Minha voz ficará muda até o telefone tocar, todo que se deseja estava ali, e mesmo assim não senti conforto algum.
AS horas eram ligeiras a voz do telefone esta calma como há tempos não via, meu nome dito em algumas letras bagunçadas, alertavam alguém do outro lado que se tratava de uma menina.
Senti medo ao ouvir meu nome sendo pronunciado em voz alto, perto de alguém que eu desconhecia, letras soltas no ar, era assim que desejei pensar.
A sentença estava marcada seja como for, não daria para voltar, finalmente a hora chegou, estávamos prontas, era arriscado, mas não daria para voltar atrás.
O ar parou assim que o relógio mostrou oito e meia da noite, nada se movia ao meu redor, as pessoas imóveis junto a casa sem parede.
Minhas pernas se locomoviam sozinhas, entrei no carro com os vidros fechados e senti que o ar me faltava, na esquina de cima, avistamos um carro, era ele, o par de minha amiga, pelo menos naquela noite.
Uma pessoa cheia de artimanhas, não era para ele estar ali, não naquele momento, olhando uma para outra rimos, e planejamos tudo o que iria acontecer. Estamos certas, tudo ocorria como desejamos anteriormente.
Ele aceitou o convite e eu segui para o alguém do meu ultimo telefonema deixando minha amiga em sua companhia.
Passei por todas  as ruas como se não houvesse nada, era estranho mas me sentia leve. Ele esperava ansiosa, transbordava sensações.
Atravessamos toda a cidade, sua voz, era macia, e tranquila, nada o intimidou, eu nervosa, me sentia única e diferente, começando a ver tudo com outros olhos, agora olhos normais.
Chegando no ponto inicial minha amiga não estava mais lá, não me  preocupei com o que poderia ter acontecido, o que eu desejava estava ao meu lado, e mais nada naquele momento importava.
Olhando pro céu mais escuro e brilhante que virá, senti meu corpo extremesser, um braço quente me acalmará, mesmo assim eu tremi, mas um beijo quente me calou quando tentei falar que não era frio, mas sim medo.
Não um medo de tudo aquilo acabar, mas sim de tudo aquilo continuar. Medo de se envolver, medo que colocaram em mim.
A noite  passou e meus pensamentos param no primeiro beijo, nem sinal de minha amiga, já era tarde, a única luz que tínhamos era o luar, senti que havia chegado a hora de partir, não para um todo sempre, mas apenas por aquela noite.
Seus olhos acharam os meus, e olhando-os o que de uma certa forma desejava e odiava saio de sua boca, um próximo encontro, palavras estas que me distraiu por minutos, a resposta calma foi dado pelo coração a razão já não mais existia em mim.
O coração palpitando, recebi um sorriso de satisfação, era o que ele desejava ouvir, sentença dada, era assim que eu via a situação.
Era interessante como tudo havia acontecido, depois de deixa-lo perto de sua casa, me preocupei com a minha amiga, mas já era tarde para ir até sua casa, resolvi deixar para o outro dia.
O final daquela noite me surpreendeu, assim como toda ela. Aconteceu tudo exatamente diferente do que eu planejará mais cedo.
Minha amiga, no outro dia me contará todos os acontecimentos, e ela não virá uma única estrela se quer, será que meus olhos reproduziram tal façanha? ou sua intensa noite a distraiu para que nada visse?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sonhos de uma noite...

O frio que fazia lá fora não era problema algum para o que tínhamos cercados naquela noite que prometeria horas e mais horas fora a madrugada, um jantar italiano regado de um bom vinho carpelli duont fez nascer diálogos que nos levaram ao infinito apenas em palavras. As velas já ficavam fracas e o jazz soava levemente pela fresta que a cortina descobria para a lua nos encantar romances em palavras que ficavam mudas. Os olhares já traziam afagos em suspiros ensurdecedores por todos os cantos escuros que brilhavam o seu sorriso e  vontade sublime de me entregar em seus olhares.Princípios surreais caíram frente a nós, assim como as nossas roupas em um prazer ininterrupto madrugada a fora. Que faça frio lá fora, agora que tenho o calor do seu corpo próximo a mim, o amor irá fazer nascer verão em cada toque trocado em nosso mundo, um mundo capaz de parar só para nos ver girar.







sexta-feira, 4 de março de 2011

Amor ?

Nos últimos dias, e ate meses o desaparecimento tem motivos e consequências.
Com a faculdade a todo o vapor, quase não resta tempo para mais nada, e o trabalho consome qualquer tempo extra que eu deveria ter.
O blog ficando desatualizado, minha vida “social” deslanchando para o ultimo degrau da chamada  
“escala social”, o afastamento mútuo dos supostos amigos de plantão, começo a me sentir um pontinho qualquer no meio da multidão.
Os amores tendo um fim mais rápido do que eu realmente gostaria que tivesse, os programas de TV que não consigo mais acompanhar, as ultimas noticias do país e do mundo que já desconheço.
“Me faz lembrar de um fato corriqueiro, comento assuntos passados, achando que são atuais”
E assim levanto toda manhã as sete horas e trinta minutos, me arrumo, escolho uma roupa qualquer no armário, sem necessariamente combina-las, estou facilitando e comprando todos do mesmo tom, assim facilita a escolha de olhos fechados que faço todos os dias, escovo os dentes, coloco o mesmo brinco passo o mesmo perfume e coloco o mesmo sapato, faço um coque nos pequenos cabelos que ainda me restaram, um pó básico no rosto, o qual anda me deixando mais pálida do que o de costume, e um brilho labial que tenho de décadas.
La fora o chuva cai a dias sem parar, e a monotonia toma conta do meu intimo, me falta vontade de continuar a me levantar da cama, meu corpo desfaleceu sobre os lençóis brancos cobertos por um coberto rosa choque, que me aquece nestas noites fria de março.
Pergunto para a profundeza de meu corpo como se chama o que ando sentindo, como posso sanar esse sentimento que me possuiu a dias atraís. A resposta caminha lenta em minha direção, os pensamentos já não se movem com tanta frequência como  faziam a tempos atrais, levei certa de uma tarde completa para achar um suposto suspeito, o qual não é real primário, já perdi a conta de qual real ele é. Como sempre a culpa e a decepção  é do meu amigo coração.
Lembro de quando ele me fazia feliz, anos luz da realidade, gosto de citar esse trecho de musica  Deixa o tempo se arrastar sem fim
Meu amor,
Não há mal nenhum gostar assim.....
Eu pensava assim e ele concordava, mas se revoltou  e me jogou na cara todo o mal que fiz ele sentir, o coração pode se revoltar contra a própria maquina que o deixa conduzir o restante.
È eu aprendi que se um órgão não age como ele quer, a gente sofre, se tranca e até chora, e mesmo assim ainda existe quem diz que amar, não faz mal.